EM Core (PORT)

Rigidez na boca

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Uma mulher de 65 anos da Etiópia está visitando seus netos pela primeira vez na Europa. Ela está em um bom estado geral, é ativa fisicamente e possui uma pequena fazenda em seu país de origem. A paciente nega o uso de qualquer mediação e não se recorda da última vez em que foi a uma consulta médica. Ela relata dificuldade para mastigar iniciada 3 dias após seu desembarque na Inglaterra, descrevendo isso como uma “rigidez na boca”. Pergunta 1:…

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Ressuscitação de uma vítima de afogamento: uma análise

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Casos de afogamento tem uma alta neste período do ano e estão entre as principais causas de mortalidade infantil. Por exemplo, afogamentos representam a maior causa de mortalidade entre meninos de 5-14 anos e no cenário global os números chegam a alcançar os 500,000 casos anuais.¹ Lesões por hipóxia e consequente falha respiratória são os motivos primários de morbimortalidade nesses casos. Mesmo que o socorrista tenha ciência de que há um possível trauma (por exemplo, cervical) durante o atendimento de…

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Tich, Tich, BOOM! Ácido Tranexâmico em Hemorragia Intracraniana

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TXA. Para que é bom? Absolutamente tudo. Esta parece ser a hipótese alternativa para o estudo TICH-21, publicado na semana passada no Lancet. Nos bastidores de evidências recentes sugerindo que o ácido tranexâmico IV (TXA) precocemente pode melhorar o resultado em trauma2, hemorragia pós-parto3, possivelmente lesão cerebral traumática4 e talvez epistaxe5, os investigadores aqui decidiram avaliar o uso de TXA na hemorragia intracerebral primária. Isto é FOAMed da mais alta ordem – o papel é de um periódico de alto…

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FLUIDOS IV NÃO CAUSAM EDEMA CEREBRAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM CETOACIDOSE DIABÉTICA

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A taxa de fluidos IV ou tonicidade contribuem para a taxa de edema cerebral na cetoacidose diabética em crianças? Algumas crianças com cetoacidose diabética evoluem com edema cerebral e tem péssimas sequelas neurológicas. Infelizmente, quando isso ocorre, frequentemente se aponta o dedo para o médico emergencista devido ao nosso zelo exacerbado com o uso de fluidos intravenosos. Crianças não são adultos em miniatura, sempre escutamos, e não toleram os mesmos volumes de fluidos. Ou talvez, seja o uso de soluções…

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Proclorperazina, Metoclopramida e Difenidramina para Cefaleia Migranosa Aguda

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A Sociedade Americana de Cefaleia de 2016 lançou recomendações sobre o manejo de adultos com cefaleia migranosa aguda.1 Em Novembro de 2017, no episódio que gravei para o podcast EM:RAP LIN Sessions, Medicina de Emergência: Revisões e Perspectivas, percebi que generalizei diversas afirmações sobre agentes antidopaminérgicos e o uso concomitante de difenidramina para redução de risco de acatisia. Então, eu quis esclarecer alguns pontos e compartilhar uma visão aprofundada sobre o tópico, graças ao feedback construtivo e ajuda do experiente…

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REANIMAÇÃO HÍDRICA

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Resumo: A reanimação hídrica é uma aspecto crucial tanto na emergência, quanto nas unidades de terapia intensiva. Desde o advento do conceito de terapia precoce dirigida por metas, estamos colocando grande ênfase na ressuscitação volêmica agressiva com fluidos em pacientes com sepse severa ou choque séptico. Dos protocolos EGDT ao PROCESS/ARISE/PROMISE às diretrizes de sobrevivência à sepse (Surviving Sepsis Guidelines), estamos vendo uma mudança no modo como a ressuscitação com fluidos é monitorada, contudo, a ideia de uma ressuscitação agressiva…

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Lesões do ligamento colateral medial (LCM)

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Definição: estiramento ou rompimento do ligamento colateral medial (LCM). Epidemiologia: Lesões ligamentosas têm sido citadas e contabilizadas como aproximadamente 40% das lesões de joelho (Bolen 2000). O LCM é o ligamento mais comumente lesionado, contando aproximadamente 8% de todas as lesões do joelho (Majewski 2006) Mulheres são mais acometidas do que homens (Sweson 2013); Vista Anterior do Joelho (www.howardluskmd.com) Mecanismo: Pancadas diretas são o mecanismo mais comum e tipicamente causam as injúrias mais severas (Singhal 2010). Mecanismos indiretos são menos…

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Lesões da coluna cervical em pediatria

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Um menino de 14 anos de idade apresenta-se ao departamento de emergência, trazido por carro particular, com dor no pescoço após errar um “salto mortal” enquanto brincava no trampolim da família em sua casa. Você é abordado pelo enfermeiro da triagem para “testar e liberar seu pescoço”, pois assim ele poderia evitar o uso desnecessário de um colar cervical e de uma maca. Você, então, vai ver o paciente… Ele relata ter tentado um salto mortal, porém, parou no meio…

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Un Predictor de Emergencia de la Vía Aérea Difícil sería del HEAVEN

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Línea de Fondo: Predecir anatómicamente y/o fisiológicamente una vía aérea desafiante no es una tarea sencilla en ningún momento de la imaginación. Existen algunas herramientas de predicción disponibles para una vía aérea difícil (Por ejemplo: LEMON = Mirar externamente, Evaluar la regla del 3-3-2, Puntuación de Mallampati, Obstrucción, Movilidad del Cuello), pero muchas de ellas se derivaron de un entorno quirúrgico electivo y pueden no ser tan aplicable para el manejo de la vía aérea de emergencia. Además, estos modelos…

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O estudo ADRENAL: esteroides no choque séptico

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Contexto: Ensaios clínicos randomizados avaliando a eficácia de corticosteroides como terapia adjuvante no choque séptico mostraram evidências conflitantes de relevância clínica. Dois estudos em particular [2][3] analisaram hidrocortisona em dose baixa (200mg/dia) e seu efeito na mortalidade em pacientes com choque séptico, obtendo resultados conflitantes em relação à mortalidade, mas ambos demonstraram reversão precoce do choque em pacientes tratados com hidrocortisona. As atuais diretrizes da Campanha de Sobrevivência à Sepse recomendam o uso de hidrocortisona em pacientes com choque séptico…

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